Lei veta a utilização, nos meios de comunicação, propagandas e em documentos no Rio Grande do Sul, de palavras em outros idiomas, sem que elas sejam acompanhadas de tradução.
Imagine a seguinte cena: em um escritório qualquer, numa sexta-feira qualquer, colegas de empresa planejam uma "hora feliz" depois do trabalho. O convite é propagado pelo correio eletrônico, enviado após um clique no rato.
A situação é obviamente caricata, mas para o deputado estadual Raul Carrion (PCdoB-RS) não soaria tão estranha assim. Contrário à inclusão de estrangeirismos na Língua portuguesa, ele é autor da lei que veta a utilização, nos meios de comunicação, propagandas e em documentos no Rio Grande do Sul, de palavras em outros idiomas, sem que elas sejam acompanhadas de tradução.
Mesmo as mais corriqueiras teriam que seguir a regra estabelecida pela lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado e que agora aguarda sanção do governador Tasso Genro (PT).
A norma lembra a proposta do deputado federal Aldo Rebelo, também do PCdoB, que, atualmente, tramita no Senado.
Alvo de críticas e, até mesmo, de deboche, a nova lei vem provocando discussão. Para seu autor, uma das finalidades é "assegurar o direito do consumidor de ser informado em sua língua pátria".
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire